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A mostrar mensagens de março, 2012

La Vida de José Antonio

"José Antonio es un hombre sin suerte. Nació muy tarde y murrio muy temprano, y su vida se resumió, según él a un par de días o meses, que no supe distinguir, en él cual llegó, se enamoró y se disgustó tanto, que pronto partió para toda la vida. Pobre hombre, que he venido con el único propósito de enamorarse de ella, ella que de echo se torno en la flor de sus mañanas, el sol de sus ojos, las caricias de su piel, y todo lo demás, que nos hace amar, vivir y seguir caminando en busca de una vida llena de vida. Pero el que él no sabia es que en pronto iba a partir, para el mismo hogar donde había venido, y así morir, tal como había nacido." José António chegou de malas feitas, pronto para ficar, com a ideia de aqui permanecer e criar raízes, num dia chuvoso, não tão chuvoso como outros tantos, mas mais que outros tantos, em suma, era um dia, quão normal quantos outros tantos que se folheiam por outras tantas histórias, e se vivem por todas estas vidas. Chegou, já maior, maior

Árvores de Sonhos

A jovem, que não aparentava ter mais de trinta anos, sentia-se exausta, necessitada de uma boa noite de sono, que tendia em não aparecer, e nessa tarde, enquanto deambulava pela cidade, junto à zona do Rato, sem perceber porquê, parou de pensar nas perguntas que pairavam na sua mente e que lhe tiravam o sono, e como que deixando o seu corpo levitar, seguiu o estranho e espesso perfume que pairava sobre ar, e lhe puxou até à Rua da Escola Politécnica, seguindo depois pelo portão principal de um belo jardim. Caminhava pelos estreitos caminhos do jardim, observando as suas belas flores e espantosas árvores, quando encontrou uma gigante e magistral árvore, rodeada de outras não menos portentosas, e decidiu, aproveitar a sua bela sombra, e sentar-se junto a ela. Há árvores que levam centenas de anos a formar-se e a crescerem até aquela estrondosa e poderosa árvore que hoje vemos, e por vezes admiramos. Outras levam apenas dezenas de anos até serem magníficas e coloridas. Mas, todas elas

História de Um Beijo (Que tarda em chegar)

Os beijos que enviamos, uns aos outros, têm por vezes que viajar distâncias enormes, e têm sempre inúmeras razões por tardar em chegar, ou se fazer sentir, porque por vezes estamos tão distraídos com o ritmo frenético da sociedade e das nossas vidas, que nem os sentimos chegar. Este beijo, porém, embora pequeno, como outros tantos que já te enviei, teve que atravessar dois continentes, e quase meio mundo, antes de chegar ao seu destino final, destino esse, o canto superior esquerdo do teu pescoço, que embora não o conheça, ao pormenor, tenho a certeza, de que é belo e macio, e quiçá, sensível ao tacto de um dedo que deslizando sobre o teu pescoço, quase sem o tocar, como se o dedo estivesse somente a sondar a textura e orgânica, de algo imensamente belo e frágil. Pois bem, este beijo, como disse, embora pequeno como outros tantos, é mais forte e capaz do que os demais, e ainda mais sentido e com mais energias do que todos os outros que já te enviei. Durante a sua viagem, o seu lon

Eterna Felicidade

A felicidade não é algo que se procure, desesperadamente ou não, e se encontre, por ai... Sigo, percorrendo estes degraus, escadas acima e escadas abaixo. Perco conta das vezes, que vagueando por estas ruas e ruelas, sem seguir um determinado caminho ou percurso, e muito menos um rumo, dou por mim a atravessar-te, mais uma vez, tentando de algum modo apanhar esse sentimento que dá nome a este pátio e a esta travessa, estranhamente perdidas no tempo, escondida por entre o centro desta cidade. Suponho, que, sem me aperceber, a procure, dia após dia, tentando aumentar as probabilidades de a encontrar aqui, de a apanhar aqui, ou mesmo que de passagem por aqui esteja, atravessando-a vezes sem conta... Mas, como dizem os locais, que por aqui permaneceram, alheios não só ao desenvolvimento frenético em seu redor, mas também, ao estado decadente em que cai a sua própria travessa e pátio, que ela, está sempre aqui presente e que não depende de quantas vezes a atravessamos, mas sim do sentim