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A mostrar mensagens de novembro, 2004

Piriquito

Viste-me Nascer, Crescer, e Viver. Deste-me este nome, que me acompanha agora, e que me fez ser aquilo que sou hoje. Mesmo, fechado nesta gaiola, conseguiste-me iludir, e fazer viver, fazendo-me crer que tudo não passava duma gaiola fictícia, que afinal acabei por descobrir, o é… Amaste-me, Acarinhaste-me, Ensinaste-me a Vida, e deste-me tudo aquilo que poderia prescisar, e tudo aquilo que poderia querer. Eras como uma inspiração, e uma fonte de energias, inesgotáveis, e davas a tua força a tudo aquilo que tocavas. Abriste-me a gaiola, e deixaste-me voar e viver o mundo todo á minha maneira, mas só hoje, percebi o quanto valia a minha gaiola. O valor que te dava, e o quão a minha gaiola e a tua companhia me eram importantes e necessários. Soltaste-me, mas eu não fui capaz de encontrar o caminho de volta, nem fui capaz de cantar e tentar encontrar-te novamente. Agora enquanto voo, tento encontrar uma nova gaiola, uma gaiola a que me possa agarrar, e que me

Café a Dois

Naquela tarde, estavas tu sentada, naquele mesmo canto do café, e pausadamente o tomavas, quando deste pelo olhar dele. Já sabias quem ele era, e já antes tinhas reparado naquele olhar, aquele olhar que te parecia penetrar o Coração, e que te deixava com uma certa ansiedade. Mas, nesse dia, também tu notaste algo diferente no olhar dele. Aquele olhar que tantos cafés te tinham feito tomar, nesse dia, parecia outro. E isso arrepiou-te... Sentiste uma pequena brisa atravessar-te levemente o corpo, e ainda pensaste que poderia ser algum sinal, mas rapidamente largaste os teus pensamentos, e concentraste-te novamente naquele olhar. Enquanto olhavas, timidamente, pelo canto do olho, reparaste que o olhar se desviara. Levantou-se e começou a caminhar no teu sentido. Nesse momento sentiste um tremor de terra dentro ti mesma, e sem dares por isso escorreu-te, levemente, uma gota pela testa. Sentiste ainda um calor tremendo, e parecia que tinhas o coração a arder, e quanto mai

Sol (Taai Joeng)

És aquele que nos ilumina os dias, Aquele que nos aquece , Aquele que nos descasca , Aquele que nos bronzeia , Aquele que nos dá Vida , Aquele que nos faz Viver ... Enquanto, tu, Meu Sol , Eras aquela que me iluminava, Aquela que me metia um Sorriso, Aquele Sorriso denunciado, Aquele Sorriso Apaixonado . Tu, Meu Sol , eras aquela por quem, Eu acordava e anciava, Ver e Partilhar o meu dia-a-dia. O Sol do meu Coração, O Sol da minha Alma, O Sol da minha Vida. Enquanto aguardo que a noite acabe, E que um novo dia nasce, Espero por um dia de Céu azul, Onde te poderei Ver novamente, Meu Sol ... 太陽 Santarém