O Caminho Incógnito

Quantas vezes dizia ele que te mostrava o caminho? E quantas vezes ficaste tu perdida? Mas acabaste sempre por voltar aqui! Porque não tentaste saber se eras suposta seguir o caminho, ou se o teu lugar era aqui?
Mas aventureira como sempre foste, continuaste à procura do caminho que ele te dizia mostrar. Sempre que te via partir, despedia-me com um até já, e tu acenavas-me como se fosse um adeus , um adeus para sempre!

Aí, se tu soubesses que isso era só um jardim, e por mais voltas que caminhos que tomasses dentro dele, regressarias sempre a casa, nunca te terias magoado da maneira que te magoaste. Mas esse jardim, não era um jardim qualquer, este era o teu jardim. Onde só crescia, floria, e respirava, aquilo que querias, aquilo que tu semeávas, aquilo que tu regávas...

Este caminho, que nunca parecia levar-te a lado nenhum e que ao mesmo tempo levava-te de volta a casa, era o teu caminho, dentro do teu jardim. Até que acordaste, e deixaste-te levar pela magia e paraste de planear a tua vida, e ai, esse teu jardim, deixou de ser aquilo que era... deixou de iludir-te como o caminho que tentavas sempre percorrer!

Santarém, 2004

Comentários

biochimia disse…
Quer dizer passas o fim-de-semana sem passar cartão a ninguém e agora de repente vomitas tudo de uma só vez?
Isso não se faz!

Exijo mais respeito pelos leitores do blog!
Domingoz disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Domingoz disse…
Boas! Todos os leitores do blog têm o direito da palavra neste blog, que tende em ser teimoso, e podem reclamar, sugerir ou até escrever aquilo que lhes vier à cabeça.
Agora o autor não pode nem vai, pensar na quantidade de textos que o seu cérebro é capaz de ler, colher e degerir durante um dia ou mais. Sugerimos-lhe que se estiver chateado com isso, venha daqui a um ano, e leia os textos calmamente ao seu próprio ritmo!
E mesmo assim, como mais nada mais foi dito a esse respeito o caso encontra-se agora encerrado.
Gratos pelo seu comentário,
A Gerência!

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