Aquele Cigarro...

Puxei-te de entre o maço e escolhi-te ao acaso, porque pensei eu, ias-me saciar este vício, maldito vício, que outros muitos, como tu me causaram.

Acendi-te, e enquanto te fumava, vi-te morrer, e desaparecer por entre os meus bafos, largos bafos, que te dei, e as cinzas em que te transformaste. Enquanto isso, o fumo pairava no ar, e tu meu cigarro escolhido, não passaste de uma ilusão, pois, agora que te foste, deixaste-me, ainda, com este vício maldito para outro mais...

Coimbra, 2004
*editado 18.12.2005

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